Na manhã do último sábado (26/10), no Santuário Mãe Rainha de Schoenstatt, ocorreu a abertura do Sínodo Arquidiocesano de Olinda e Recife, com a presença de Dom Paulo Jackson, além de membros do clero, religiosos e leigos. Após a oração inicial, o Prof. Dr. Pe. Francisco de Aquino Júnior fez uma reflexão sobre as relações entre sinodalidade e a identidade diocesana. Ao abordar esse tema, o padre destacou a importância do movimento sinodal diante dos desafios atuais da realidade eclesial, tanto no contexto global quanto na Igreja particular de Olinda e Recife.
Dom Paulo deu continuidade ao evento, oferecendo perspectivas para o Sínodo da Arquidiocese a partir do testemunho bíblico e do conceito cristão de comunhão. Em seguida, o diácono Sandro conduziu um momento de escuta dos diversos membros da Igreja, que partilharam suas expectativas, angústias e, sobretudo, esperanças em relação ao Sínodo e ao futuro da Igreja. Para concluir a etapa expositiva, o Pe. Charles, atual Coordenador de Pastoral da Arquidiocese, apresentou o calendário e as etapas do Sínodo Arquidiocesano.
No encerramento, foi realizada a cerimônia de envio dos Delegados à missão. Esses homens e mulheres, em sua maioria leigos, atuarão como mediadores entre o Arcebispo, a Coordenação Geral do Sínodo e os demais membros da Igreja. Eles serão responsáveis por assegurar a eficácia da comunicação entre as diferentes Etapas do Processo Sinodal: Paroquial, Vicarial e Arquidiocesana.
Após essa solene abertura, a primeira Etapa do Sínodo será a Etapa Paroquial, que se dedicará à reflexão e à conscientização sobre a vida e a missão eclesial em sintonia com a temática da sinodalidade, visando à elaboração de um diagnóstico da Arquidiocese a nível paroquial. No início dessa etapa, haverá uma reflexão sobre a Igreja e sua missão, baseada no relatório de síntese da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos: Uma Igreja Sinodal em Missão.
Esta Jornada Sinodal será uma oportunidade de renovação para a nossa Igreja, fortalecendo os laços entre comunidades, guiando-nos em um caminho de maior comunhão e participação. Assim, cada etapa, das Paróquias à Arquidiocese, inspire novas formas de servir e compreender as necessidades do nosso tempo, comprometendo-nos com uma Igreja atenta ao diálogo e à escuta.